RESENHA -- A Casa de Hades | Rick Riordan

Resenha: “A casa de Hades”, de Rick Riordan

Livro: A casa de Hades Série: Os heróis do Olimpo Autor (a): Rick Riordan Páginas: 496 Editora: Intrínseca Resenha por: Nanda Comprar: Saraiva Submarino Cultura Fnac A tripulação do Argo II enfrenta dias difíceis. Inimigos espreitam no caminho para a Casa de Hades e o moral da equipe está baixo após a perda de dois integrantes importantes em Roma. Para chegar às Portas da Morte e tentar impedir o despertar de Gaia, nossos heróis Hazel, Jason, Piper, Frank e Leo vão precisar fazer alianças perigosas, encarar deuses instáveis e combater os asseclas enviados pela sanguinária Mãe Terra para detê-los. A situação é ainda pior para Percy e Annabeth. Após caírem no Tártaro, os dois passam fome, sede e sofre com diversos ferimentos enquanto são caçados por vários inimigos que derrotaram ao longo dos anos e que agora surgem das sombras em busca de vingança. A única esperança da dupla de voltar para o plano mortal reside em encontrar as Portas da Morte e fechá-las de uma vez por todas. No entanto, uma legião de monstros fiéis a Gaia defende as Portas, e nem Percy nem Annabeth estão em condições de enfrentá-la. O final do terceiro livro da série Os Heróis do Olimpo foi do tipo “preciso do próximo livro AGORA”. E quando a Editora Intrínseca anunciou que lançaria A Casa de Hades no mesmo dia do lançamento nos EUA, o alvoroço foi maior ainda. O livro não começa com Percy e Annabeth no Tártaro, que é o que me deixou agoniada desde o fim de de A Marca de Atena. O livro começa com Piper e os outros semideuses enfrentado os desafios de chegar as portas da morte pelo lado mortal, de barco – com o Argo II. E ao longo do livro, Rick Riordan mostra como estão Percy e Annabeth no Tártaro. Não é fácil estar no Tártaro, mas eu achei que o Rick Riordan amenizou muito o sofrimento deles – achei que o pessoal no lado mortal sofreu mais que a Annabeth e o Percy! Tanto no lado mortal quanto no Tártaro enfrentarão diversos monstros e grandes inimigos, encontrarão alguns deuses – e serão feitas algumas revelações que podem assustar e até não agradar alguns leitores. Eu gostei muito de como o Rick Riordan deixou a história mais adulta: os conflitos pessoais dos personagens, os problemas em relação a profecia e salvar o mundo que eles devem enfrentar e como eles lidam com isso são mais complicados. Ele deixa claro que nossos personagens favoritos podem nos deixar a qualquer momento, o que é triste e interessante ao mesmo tempo. O que eu achei meio cansativo sobre o livro foi que a história foi contada por 7 narradores diferentes. Fiquei perdida e confusa algumas vezes – e outras vezes com raiva, porque alguma coisa muito interessante ia acontecer com um dos personagens, mas o Rick Riordan mudava de narrador e você só descobria o que ia acontecer uns 5 capítulos depois. Só que essa narração confusa me ajudou a simpatizar mais com todos os personagens – todos passando por apertos e com vários problemas pessoais faz com que você queira que eles tenham um final feliz. Continuo encantada pelo Leo, é o melhor personagem nessa série! Esse livro não foi tão emocionante quanto o anterior – A Marca de Atena -, mas foi bom! Resta saber o que acontecerá no último livro da série: O Sangue do Olimpo (e espero que a editora lance o livro junto com os EUA, como foi esse ano!) Outras Resenhas Desta Serie.

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