RESENHA -- O Filho de Netuno | Rick Riordan

Resenha: “O filho de Netuno”, de Rick Riordan

Livro: O Filho de Netuno Série: Os Heróis do Olimpo Autor: Rick Riordan Paginas: 432 Editora: Intrínseca Resenhado por: Nanda Comprar: Saraiva Submarino E-book A vida de Percy Jackson é assim mesmo: uma grande bagunça de deuses e monstros que, na maioria das vezes, acaba em problemas. Filho de Poseidon, o deus do mar, um belo dia ele acorda de um longo sono e não sabe muito mais do que o seu próprio nome. Mesmo quando a loba Lupa lhe conta que ele é um semideus e o treina para lutar usando a caneta/espada que carrega no bolso, sua mente continua nebulosa. De alguma forma, Percy consegue chegar a um acampamento de semideuses, mas o lugar não o ajuda a recobrar qualquer lembrança. A única coisa que consegue recordar é outro nome: Annabeth. Com seus novos amigos, Hazel e Frank, Percy descobre que o deus da morte, Tânatos, está aprisionado e que Gaia pretende reunir um exército de gigantes para dominar o mundo e reescrever as regras da vida e da morte. Juntos, os três embarcam em uma missão aparentemente impossível rumo ao Alasca, uma terra além do controle dos deuses, para cumprir seus papéis na misteriosa Profecia dos Sete. Se falharem, as consequências, é claro, serão desastrosas. Finalmente nosso querido Percy Jackson está de volta, mas sem memória. Ele não lembra de onde veio, o que aconteceu com ele antes de acordar, ele só lembra de Annabeth (tão fofinho isso)… e sabe que deve chegar a um lugar na costa oeste americana! E é tentando fugir das górgonas, e atravessando um rio com Juno (Hera), que ele chega ao Acampamento Júpiter – a versão romana do acampamento para semideuses. Nesse acampamento, Percy conhece novos semideuses, alguns legais, outros nem tanto – Frank e Hazel tornam-se grandes amigos de Percy enquanto Reyna tem seus motivos para ficar na defensiva e Octavian é um político atrás de seus interesses. Quando Marte (uma versão de Ares que odeia menos Percy) aparece para anunciar que Percy deve seguir em uma missão, percebe-se o quanto as coisas estão complicadas e o quanto Gaia está cada vez mais preparada para travar outra guerra com os Deuses – e isso inclui um jeito de acabar com a barreira que separa o mundo dos vivos e dos mortos, trazendo inimigos de volta a vida. Percy, junto a Hazel e Frank (que por sinal, possuem poderes bem legais) devem partir para o Alaska, para garantir que os mortos permaneçam mortos. A volta de um dos meus personagens favoritos não decepcionou – foi muito bom ter de volta aquele toque de humor que só o Percy Jackson tem. Para os fãs de Percy Jackson, como eu, esse livro é ainda mais interessante, porque em vários momentos são feitas referências à série anterior: Percy Jackson e os Olimpianos. Esse livro nos mostra que as histórias das duas séries estão interligadas desde sempre, nos mostra novos deuses, criaturas mitológicas mais comuns para os romanos. É uma nova história, mas ainda assim tem aquele toque familiar – bem mais familiar que o primeiro livro da série. Rick Riordan tem a incrível capacidade de nos transportar aos mundos das mitologias, de uma maneira que nos faz acreditar que todas as cenas descritas no livro sejam possíveis de acontecerem na realidade (tudo isso devido a inclusão do conceito da névoa), além de levantar as possibilidades mais absurdas e divertidas – incluindo o fato de que a loja Amazon é coordenada por amazonas. O livro conserva o mesmo estilo de O Herói Perdido, primeiro livro da série Os Heróis do Olimpo: três focos diferentes (três personagens) com narração em terceira pessoa e ao mesmo tempo mostrando sentimentos íntimos dos personagens. Outras Resenhas Desta Serie.

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